Brena
Souza e Augusto Jackson
Fotos: Arquivo Pessoal
No último dia 24 de
setembro a Comissão de Constituição
e Justiça da Câmara Federal aprovou o texto do projeto que considera como família, a união única e
exclusiva entre um homem e uma mulher. A sessão presidida por Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), aprovou o Estatuto da Família
por 17 votos favoráveis e 5 contrários. A medida tem gerado discursões entre os Juazeirenses.
De autoria do deputado
Anderson Ferreira (PR-PE), a proposta tramita na casa desde 2013. O Estatuto da
Família aborda os direitos e as diretrizes das políticas públicas voltadas para
atender a entidade familiar em áreas como saúde, segurança e educação. Para virar lei, o projeto ainda precisa passar por
votação no Senado Federal.
Érica Pereile aprova o projeto de Lei |
Para Érica Pereile Menezes, estudante, 31, o texto do projeto
de lei defende a constituição da família biológica, sendo assim, visto por ela
de forma positiva. "A união matrimonial e pró-criativa se dá
entre homem e mulher. Dentro deste contexto só
poderá se dar o nascimento de filhos através deste relacionamento, como Deus
primeiramente instituiu. Dessa forma, nada mais correto do que a família ser
formada pelos gêneros masculino e feminino", defende a estudante.
Já a jornalista Amanda
Lima, 27, não vê a medida com bons olhos. Para ela os representantes do povo
brasileiro esquecem que o Estado é laico. " Família na minha opinião
significa base,
acolhimento, amor. Então independente de que sujeitos a
constituem, se houver esses elementos, existe uma família", explica. A
jornalista enfatiza ainda, que a decisão causa incômodo e revolta. " Acho
lamentável, em um país de tanta diversidade como o nosso, ter que rotular o que
pode ou não ser considerado uma família", lamenta.
Amanda Lima lamenta a criação do projeto |
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