segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Estatuto da Família gera discursões em Juazeiro (BA)

Brena Souza e Augusto Jackson
Fotos: Arquivo Pessoal

No último dia 24 de setembro a  Comissão de  Constituição e Justiça da Câmara Federal aprovou o texto do projeto que considera como família, a união única e exclusiva entre um homem e uma mulher. A sessão presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aprovou o  Estatuto da Família por 17 votos favoráveis e 5 contrários. A medida tem gerado discursões entre os  Juazeirenses.

De autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), a proposta tramita na casa desde 2013. O Estatuto da Família aborda os direitos e as diretrizes das políticas públicas voltadas para atender a entidade familiar em áreas como saúde, segurança e educação. Para virar lei, o projeto ainda precisa passar por votação no Senado Federal.


Érica Pereile aprova o projeto de Lei
Para Érica Pereile Menezes, estudante, 31, o texto do projeto de lei defende a constituição da família biológica, sendo assim, visto por ela de forma positiva. "A união matrimonial e pró-criativa se dá entre homem e mulher. Dentro deste contexto só poderá se dar o nascimento de filhos através deste relacionamento, como Deus primeiramente instituiu. Dessa forma, nada mais correto do que a família ser formada pelos gêneros masculino e feminino", defende a estudante.


Já a jornalista Amanda Lima, 27, não vê a medida com bons olhos. Para ela os representantes do povo brasileiro esquecem que o Estado é laico. " Família na minha opinião significa base,
Amanda Lima lamenta a criação do projeto
acolhimento, amor. Então independente de que sujeitos a constituem, se houver esses elementos, existe uma família", explica. A jornalista enfatiza ainda, que a decisão causa incômodo e revolta. " Acho lamentável, em um país de tanta diversidade como o nosso, ter que rotular o que pode ou não 
ser considerado uma família", lamenta. 

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